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| foto: arquivo do blogueiro |
Porque
voei perto demais do sol
Com
minhas asas que eram de cera
Perdi
uma possibilidade
mas não a perspectiva
Se
não posso voar, caminho
E
se não puder caminhar, deliro,
Sonho
e desejo
Por
isso sigo pelos caminhos do mundo
Por
isso divago e faço poesia
Não
quero o sol como inimigo
Mas
como luz e calor
Não
quero o vôo enquanto risco
Mas
o quero enquanto escrevo
E
despejo palavras ao vento
Voos imaginativos e delírios poéticos de uma leveza comparável ao sonho de Dédalo e Ícaro, que se empolgaram com a possibilidade de voar.
ResponderExcluirAssim como, um dia, me empolgou a possibilidade de sonhar.
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